domingo, 14 de agosto de 2011

Internet, Hipertexto e hipermídia

Portas curtas

Este site incentiva o visitante a estar inteirado no mundo do cinema através da possibilidade de visualizar cenas e assuntos do cotidiano humano de forma cultural e interativa, podendo ser bem utilizado no trabalho em sala.


http://www.portascurtas.com.br/index.asp


Planeta educação

O site do planeta educação é bem interessante e informativo, apresentando temas e conteúdos detalhados de filmes variados, onde o educador pode buscar ideias para enriquecer suas aulas, tornando-as criativas e agradáveis. O texto abaixo é um exemplo disso.




Piratas da Informática

Nos primórdios da era da informação

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Dois-personagens-conversando-sentados

Abra revistas ou jornais dos últimos 10 anos. Em quantas oportunidades encontraremos menções a Apple e a Microsoft? Inúmeras, não é mesmo? As companhias lideradas por Steve Jobs e Bill Gates, respectivamente, tornaram-se desde o final da década de 1970 e principalmente a partir dos anos 1980 duas referências fortíssimas para o mundo inteiro. São consideradas por especialistas e estudiosos como as duas empresas que deram o impulso definitivo para a era dos computadores pessoais e que, posteriormente, acabaram criando as bases gráficas e os sistemas operacionais que definem a forma como nos comunicamos através da Internet.

Gates e Jobs são considerados verdadeiras lendas vivas. Quando os vemos em reportagens na televisão, matérias em revistas de informação ou notícias sobre suas empresas e produtos, exalam sucesso, parecem intocáveis, de outro mundo e até mesmo, na opinião de muitos, magnânimos. O que não faz o dinheiro. É claro que nos bastidores há histórias pouco conhecidas que, se não desmerecem esses profissionais, ao menos causam certos embaraços e constrangimentos, como por exemplo o fato de que algumas de suas melhores idéias e produtos terem sido criados por outras empresas e profissionais e terem sido pirateados pela Apple e pela Microsoft [E hoje vemos tantos esforços de empresas como essas na luta contra a pirataria... Hipocrisia? Contraditório?]

“Piratas da Informática”, telefilme dirigido por Martyn Burke, conta a história das duas empresas e de seus fundadores, desde os primórdios até o início dos anos 1990. E o mais interessante é notar que tanto Jobs quanto Gates são realmente visionários, homens que estiveram [e ainda estão] além de seu tempo. Apesar disso, suas maiores qualidades residem na capacidade que tiveram [e têm] de promover suas empresas, produtos e idéias. A percepção de ambos quanto a um futuro não muito distante em que as pessoas teriam computadores em suas casas como já tinham geladeiras, fogões ou televisores foi decisiva para que chegássemos aonde estamos, na Era da Informação.

Jobs teve ao seu lado, ao menos até 1987, como amigo e principal colaborador, Steve Wozniak, o cérebro por trás do Apple II, o primeiro grande produto de sua empresa. Mas Woz, sozinho, não conseguiria levar tão longe o sonho de uma sociedade da informação, conectada através de computadores pessoais. Foi a persistência de Jobs, seu tino comercial, sua capacidade de encantar as platéias, sempre com as palavras mais apropriadas para cada momento que definiram a história de sucessos da Apple até o início dos anos 1990.

Gates, por sua vez, também contou com apoios na área técnica, como Paul Allen, mas seu principal trunfo foi buscar aquilo que precisava – desde parcerias até apoio tecnológico – fora dos limites estreitos de sua empresa. Se lhe faltava algo ele mesmo ia atrás dos recursos escassos. Assim foi com o Altair [o primeiro computador pessoal inventado, ainda nos anos 1970], com a IBM [parceira estratégica para a venda dos sistemas operacionais criados pela empresa de Gates] ou mesmo com a Apple [de quem a Microsoft acabou copiando modelos de interface gráfica utilizados em computadores como o Macintosh a partir do momento em que teve acesso a protótipos daquela máquina pioneira].

Varios-homens-conversando-sendo-a-maioria-sentados-com-outro-homem-em-pe

Tanto Jobs quanto Gates entenderam rapidamente o significado daquilo que estavam construindo através de suas empresas e perceberam que aquilo poderia significar uma verdadeira revolução mundial. Talvez não tivessem a real dimensão do impacto que tudo isso causaria, mas certamente sabiam que isso lhes daria enormes ganhos. Por isso mesmo, não tiveram dúvidas em investir em instalações, recursos materiais e, principalmente, nos melhores profissionais disponíveis na área técnica para a composição de seus equipamentos e softwares.

O problema é que com o poder, o dinheiro, a fama e o reconhecimento vêm a megalomania e a onipotência, o distanciamento da realidade e a incapacidade de dar ouvidos a quem quer que seja, até mesmo aos mais próximos. Foi exatamente isso que derrubou Jobs no início dos anos 1990 e o levou a um breve exílio em relação à Apple, para onde foi reconduzido em 1997 e, mais maduro, deu início a uma nova era na história da empresa [que ocasionou, por exemplo, os recentes sucessos Ipod e Iphone]. Quanto a Gates, o crescimento da Microsoft foi tão espetacular que acabou se tornando o homem mais rico do mundo e, ao mesmo tempo, tornou-se alvo de processos por monopólio ao disponibilizar o navegador Internet Explorer nas máquinas em que o sistema operacional Windows era comercializado, ou seja, em praticamente todos os computadores pessoais negociados tanto mercado formal quanto no informal. Bill Gates e a Microsoft passaram a ser conhecidos no mundo da informática como o Império do Mal, em alusão a Darth Vader da série Guerra nas Estrelas, de George Lucas...

O mais interessante ao se assistir “Piratas da Informática” é perceber que tanto Jobs quanto Gates surgiram como piratas ou revolucionários em busca de uma nova ordem, burlando regras e leis que representavam o antigo regime e acabaram se tornando parte do status quo dominante, assumindo o papel do “big brother” que atribuíam a IBM e a outras gigantes do ramo até os anos 1980...

Personagem-em-pe-de-oculos-ao-lado-de-um-computador

O Filme

Dois jovens correm por um agitado campus universitário. Estamos nos anos 1960 e a contracultura domina o cenário, com toda a sua efervescência. Estudantes enfrentam policiais e bombas de efeito moral soltam fumaça e gases no caminho dos dois jovens, que aparentemente não tem qualquer relação com aquele corpo a corpo das lideranças estudantis com os representantes da lei. Assim que eles chegam ao outro lado das instalações universitárias, com alguns equipamentos debaixo do braço, um deles fala o seguinte: “Eles pensam que estão fazendo a revolução. Nós é que somos os verdadeiros revolucionários.” Era Steve Jobs e, ao seu lado estava Steve Wozniak, o criador do primeiro computador pessoal que seríamos capazes de identificar como tal, o Apple II.

Em outra localidade alguns jovens se entretêm jogando pôquer ou lendo e estudando eletrônica. Entre eles estão Bill Gates e seu braço direito Paul Allen. Também querem revolucionar o mundo com a informática e, de repente, descobrem que alguém, em Albuquerque, criou o que seria o primeiro computador pessoal do mundo, o Altair. Cientes de que não havia tempo a perder, abandonam os estudos e partem atrás dessa máquina e de seu criador para estabelecer um contrato a partir do qual querem vender um sistema operacional que dê vida e possibilidades de uso para o Altair.

Assim se iniciam as histórias de Steve Jobs e Bill Gates e de suas empresas, a Apple e a Microsoft. Jobs partiu para iniciativas que tiveram o apoio de investidores americanos para conseguir capital e criar o Apple II, desenvolvido por Wozniak. Bill Gates fez parcerias e acordos comerciais, inclusive com a IBM, que catapultaram a Microsoft para o topo do mundo na área de informática. Mas como conseguiram isso?

“Piratas da Informática” nos coloca ao lado de Gates, Jobs, Wozniak e Allen [entre outros personagens dessa história] para que consigamos entender como, quando e o que significou para o mundo a revolução desses “piratas” que se tornaram reis no Vale do Silício [Califórnia], desbancando a IBM e abrindo alas para a revolução da informação no mundo virtual. Um filme obrigatório para entender um pouco melhor os últimos 30 anos e, provavelmente todo o futuro que virá...

Personagem-andando-com-pecas-nas-maos

Para Refletir

1. A Revolução da Informação... O que é? Quais são seus principais expoentes? O que ela significa? De que forma alterou os rumos da vida no planeta? Como essa revolução afeta a sua vida? Você já parou para pensar nisso? Proponha pesquisas em que seus alunos busquem informações sobre como era a vida antes dos computadores se tornarem onipresentes. Para isso peça a eles que realizem entrevistas com pessoas de diferentes origens e profissões que possam relatar como funcionava o mundo até o final dos anos 1990, quando os computadores ainda não estavam tão disseminados...

2. As Tecnologias de Informação e Comunicação... Presente e Futuro... Como funcionam as tecnologias que estão no mercado hoje? Quais são as mudanças previstas para um futuro breve? Será que chegaremos a Inteligência Artificial? Chips serão implantados em nossas cabeças? Como nos comunicaremos daqui a alguns anos? Seremos clonados? Viajaremos no tempo? O que acontecerá?

3. Para não ficar apenas com informações sobre Bill Gates e Steve Jobs, assim como a respeito de suas companhias, a Microsoft e a Apple, que tal descobrir mais na web e nos livros sobre essas personalidades e as realizações dessas duas grandes empresas? Bill Gates inclusive lançou um livro, “A Estrada para o Futuro”, que seria uma referência interessante a ser estudada.

4. A revolução iniciada por Gates e Jobs através da Microsoft e da Apple ganhou força e impacto com o advento da Internet. Que tal descobrir o que é, como funciona, qual a história, quais as perspectivas da web e que companhias [como o Google] lideram essa nova fase da revolução tecnológica?


http://www.planetaeducacao.com.br/portal/coluna.asp?coluna=2


sábado, 6 de agosto de 2011

Dicionário

Hipertexto- ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

Intertexto ou intertextualidade- criação de um texto a partir de um outro texto já existente . Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida. É a relação entre dois textos caracterizada por um citar o outro.
EX:
Meus oito anos
Oh! Que saudade que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais

Que amor, que sonhos, que flores

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras

Debaixo dos laranjais!

(Casimiro de Abreu)

Meus oito anos

Oh! Que saudade que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais

Naquele quintal de terra

Da rua São Antonio

Debaixo da bananeira

Sem nenhum laranjais!

Hipermídia- juntamente com hipertexto, foi criado na década de 1960 pelo filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson. Este pioneiro da Tecnologia da Informação criou o conceito a partir da sua experiência pessoal com o computador nos anos 1960. Ted Nelson foi o primeiro a vislumbrar o impacto da máquina computacional nas humanidades e também foi o pioneiro a relacionar computação com teoria literária e antever os impactos que a digitalização do conhecimento traria para a humanidade, como podemos observar, atualmente quase todas as informações, periódicos, livros, vídeos e áudios. Ted Nelson esteve no Brasil em 2005 no FILE Festival Internacional da Linguagem

Portfólio, portifólio (ou ainda porta-fólio) - lista de trabalhos de um profissional ou empresa. Consiste nos trabalhos que estão em andamento na empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não. Algumas organizações têm portfólios separados por departamentos, divisões ou unidades de negócio. Em última instância, deve haver um portfólio abrangente para a organização como um todo.

Blog(brasileiro) ou blogue(europeu) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.
Alguns sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, disponibilizando ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML. A maioria dos blogs são primariamente textuais, embora uma parte seja focada em temas exclusivos como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma ampla rede de mídias sociais. Outro formato é o microblogging, que consiste em blogs com textos curtos.

Wikipédia- enciclopédia multilíngue online livre colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo dessa obra pode ser transcrito, modificado e ampliado, desde que preservados os direitos de cópia e modificações, visto que o conteúdo da Wikipédia está sob a licença GNU/FDL (ou GFDL) e Creative Commons Attribution-ShareAlike (CC-by-SA) 3.0.[6][7] Criada em 15 de janeiro de 2001, a Wikipédia baseia-se no sistema wiki (do havaiano wiki-wiki = "rápido", "veloz", "célere").
O modelo wiki é uma rede de páginas web contendo as mais diversas informações, que podem ser modificadas e ampliadas por qualquer pessoa através de navegadores comuns, tais como o Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, Netscape, Opera, Safari, ou outro qualquer programa capaz de ler páginas em HTML e imagens. Este é o fator que distingue a Wikipédia de todas as outras enciclopédias: qualquer pessoa com o acesso à Internet pode modificar qualquer artigo, e cada leitor é potencial colaborador do projeto.
A enciclopédia sem fins lucrativos é gerida e operada pela Wikimedia Foundation. Ela está disponível em 272 idiomas ou dialetos com mais de 17 milhões de artigos,[8] dos quais mais de 3,5 milhões de artigos são referentes à versão em língua inglesa (dados gerados dia 1º de fevereiro de 2011).[9] e 684 625 artigos na versão em língua portuguesa (dados de 19 de maio de 2011). O número total de páginas ultrapassa os 67 milhões e inclui imagens, páginas de usuários, páginas de discussão, categorias, predefinições, páginas de gestão dos projectos, etc. A versão alemã distribui-se também em DVD-ROM. Propõem-se, ainda, as ideias na versão anglófona, além de uma edição impressa.

Hyperlink e link- é uma referência num documento em hipertexto a outras partes deste documento ou a outro documento. De certa maneira pode-se vê-la como análoga a uma citação na literatura. Ao contrário desta, no entanto, a hiperligação pode ser combinada com uma rede de dados e um protocolo de acesso adequado e assim ser usada para ter acesso direto ao recurso referenciado. Este pode então ser gravado, visualizado ou mostrado como parte do documento que faz a referência.
Link - O seu significado é "atalho", "caminho" ou "ligação". Através dos links é possível produzir documentos não lineares interconectados com outros documentos ou arquivos a partir de palavras, imagens ou outros objetos.
Navegar ou surfar na Internet é seguir uma sequência de links. Os links agregam interatividade no documento. Ao leitor torna-se possível localizar rapidamente conteúdo sobre assuntos específicos.

WebQuest- (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web,em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma.
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:
• Introdução
• Tarefa
• Processo
• Recursos
• Avaliação
• Conclusão
Tratar-se de um trabalho essencialmente educativo. É frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Educar é tudo.................. d bom!

PELA INTERNET - GILBERTO GIL


Pela Internet
Composição: Gilberto Gil

Criar meu website
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar
O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar

PELA INTERNET - GILBERTO GIL